Luiz Carlos Prates
Viver no futuro é fuga, fuga de um presente que não está bom. Duvido que alguém estando numa boa vá se lançar a sonhos lá adiante, num futuro vago, meramente imaginativo, duvido. Não discuto quando o sujeito está com a corda no pescoço, nesse caso pensar no amanhã faz bem, esse pensar se confunde com esperança e esperança é o elixir da vida. O assunto é o futuro. Vamos imaginar uma pessoa com 30 anos. Se você sugerir a ela que comece a ser ver no futuro, digamos, com 70 anos, a pessoa vai achar graça. Esse futuro está tão longe quanto o sol... Só que o tempo vai passar, e aí, como é que elas vão viver? Tudo tem que ser “vagarosamente” pensado a partir de hoje, claro, se esse hoje já não for tarde. Acabo de ler sobre um projeto da Universidade da Califórnia, EUA, sobre declínio mental em idosos. E quando é que alguém começa a ficar idoso? Para os homens, grosso modo, quando iniciam a aposentadoria, quando começam a ficar em casa enchendo os tubos das mulheres, para não dizer enchendo o saco... Homem aposentado em casa, sem fazer nada, sem “deveres” lá fora, é danação garantida, mais cedo do que ele imagina. Em razão dessa verdade, a Universidade da Califórnia criou um curso preparatório para os “iniciantes” idosos ter o que fazer. O curso se alicerça sobre voluntariado, isso mesmo, voluntariado, sair de casa para ajudar pessoas em necessidades. Todos podemos ajudar, de um modo ou de outro. Esse trabalho no voluntariado ocupa os desocupados, dá-lhes o que fazer e ajuda quem muito precisa. A consciência de ajudar e o ter o que fazer auxiliam a combater o declínio cognitivo, as paralisias, os retardos mentais. Quem duvidar disso está brincando com fogo, muito mais os homens que as mulheres. As mulheres estão sempre ocupadas, já os machinhos-da-mamãe aposentam-se, ou bem antes disso, e já estão indo sentar no sofá da sala, vendo desenhos e pedindo café... Ué, não foram tão “machões”? Foram, da boca para fora. Encurtando a conversa, ter sempre o que fazer é o melhor negócio para a saúde na vida. E o voluntariado é causa nobre, para os dois lados, para os ajudados e para os ajudantes.
Saúde
Ter idade avançada, não estar precisando da nada muito especial, ter saúde e disposição para um trabalho voluntário é alicerce para a saúde mental. Ficar parado na velhice é acelerar os processos de perdas cognitivas, memória, aprendizados, consciência plena, essas coisas. É preciso cuidados bem antes de o bicho pegar para evitar que a pessoa se torne um tijolo. Ocupação prazerosa é o nome do “remédio”. E voluntariado bem que pode ser causa nobre...
Amigos
Tenhamos a idade que tivermos, é sempre bom ter amigos de vários tipos e idades. Faz bem aos jovens ter amigos “velhos”, idosos, gente de mente clara e boas experiências existenciais. Com os da mesma idade dividimos os nossos iguais, com os mais velhos aprendemos e facilitamos o nosso caminho para mais tarde. A vida está nas diferenças, tanto para aprendermos quanto para cairmos fora quando for o caso. E aí, tens amigos assim, diversos?
Falta Dizer
Vagabundos estão montando fotos falsas de mulheres a quem eles querem danar. Fotos de “nudes”. Tudo montagem dos vagabundos. Muitos casos. E se essas mulheres forem defendidas por dois “amigos” que se disponham ir atrás dos canalhas para uma “conversa” inesquecível com eles? Conheço duas que fizeram isso. “Inesquecível”...
Comments