Na entrevista que gravei nesta quinta-feira com o secretário de infraestrutura de Joinville um fato me chamou a atenção: o organograma da secretaria conta com quatro diretorias (uma noutra será criada em breve), sendo uma delas criada exclusivamente para cuidar das quatro pontes. Jorge Luiz de Sá informou que foi nomeado um engenheiro experiente e com “acervo” nesta área. Cada um dos quatro projetos tem um funcionário dedicado a cuidar do andamento de sua ponte. A ponte da rua Aubé está projetada desde a administração Carlito Merss. O recurso chegou e voltou para Brasília porque não conseguiram resolver o impasse sobre a desapropriação com um proprietário. Passaram os governos Carlito/ Udo e agora vai sair do papel graças ao recurso prometido pelo Governo do Estado. A ponte da rua Anêmonas (Guanabara) está com obstáculos burocrático e deverá ser inaugurada depois que esta da rua Aubé e a da rua Nacar/Cel. Francisco Gomes.
A Ponte Grande
Com recurso já garantido pelo financiamento do Fonplata de US$ 40 milhões há anos, a ponte ligando os bairros Ademar Garcia e Boa Vista venceu algumas etapas burocráticas e a Prefeitura pretende licitar uma empresa para administrar a obra. Isso deve ocorrer até o final do ano e a licitação internacional da obra no início de 2021. Lembrando que as pontes precisaram de liberação até da Marinha do Brasil.
Subprefeituras
Jorge Luiz Sá revelou que as mudanças são muitas nas subprefeituras e no próximo ano a “zeladoria” da cidade será reforçada com grandes contratos envolvendo as principais empresas de engenharia, como Infrasul e Adrimar, que hoje disputam as grandes licitações de asfaltamento. Hoje as subprefeituras são administradas por um engenheiro como gerente. Todos receberão o reforço de contratos de empresas terceirizadas que receberão (não por hora trabalhada) por empreitada, ou seja, fez a obra contratada recebe.
Novo AI-5
Depois de ressuscitarem a figura do “preso político” pelo STJ, nesta quinta-feira o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ressuscitou o AI-5, uma arma arbitrária da ditadura militar. O deputado estadual Fernando Franceschini (PSL) – o mais votado da história do Paraná, com 427.749 votos, ou seja, 7,5 % dos votos – foi cassado por 6 votos a 1 porque afirmou em uma “live” que” as urnas estavam adulteradas para impedir a eleição de Bolsonato”. O TRE/PR o absolveu porque a live ocorreu 22 minutos antes do fim da votação e não influenciou o resultado do pleito. Houve recurso e o TSE recorreu ao AI-5 para cassar um parlamentar.
Efeito Bornhausen
Está próxima uma aliança entre o PSD e o novo partido formado pelo DEM e PSL. Um dos seus coordenadores –senão o principal – é o ex-senador Jorge Konder Bornhausen, que está apoiando o prefeito de Florianópolis Gean Loureiro para governador. Raimundo Colombo (PSD) para Senador e um vice do PSL. O colunista Moacir Pereira garante que o candidato do anti-bolsonarista radical JKB é Gean Loureiro. O prefeito de Chapecó João Rodrigues (PSD) pode ir para o PP e ser o candidato a governador dos Bolsonaristas. O presidente deve se filiar ao PP e apoiar Rodrigues em SC.
Pergunta
Como um condenado a 100 anos de prisão pode receber o privilégio de prisão domiciliar? O nome não foi revelado e nem sua facção criminosa, mas o seu endereço sim. O líder de facção morava na rua Conselheiro Pedreira em Pirabeiraba.
Licitações
No próximo ano vai ocorrer a licitação da limpeza pública, hoje muito bem atendida pela Ambiental Engenharia. No ano seguinte (2023) será a vez da licitação do transporte coletivo. São duas empresas com sedes em Joinville e pertencentes a famílias que moram e investem em Joinville.
Posse
Marcada para 11 de novembro a posse do jornalista Reginaldo Jorge na Academia Joinvilense de Letras. Ele é autor da biografia da professora Heroldina Viera, mãe do ex-deputado federal José Carlos Vieira e do médico José Aluízio Vieira.
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