É comum a apreensão de celulares nos presídios em todo o Brasil.
Mesmo dotadas de cercas elétricas, câmeras de segurança e muros altos as unidades prisionais não conseguem evitar a entrada destes equipamentos. Em Santa Catarina, após rigoroso trabalho de investigação realizado pela 13ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville com apoio do Gaeco e da DIC, um esquema que facilitava a entrada de celulares em presídios foi desmontado.
No último dia 4 de agosto sete advogados inscritos na OAB/Joinville foram presos juntamente com um agente tercerizado da Penitenciária Industrial de Joinville. Eles são acusados de entregar celulares e drogas aos presos, beneficiando duas facções criminosas no Estado. A prisão preventiva dos sete advogados foi decretada num despacho judicial da 2ª Vara da Comarca de Joinville, que detalha como funcionava o esquema e a facilitação de entrada dos telefones e entorpecentes, principalmente, no presídio regional de Joinville. De acordo com o ministério público existem provas obtidas através de interceptação de conversas telefônicas, que incriminam os advogados e pelo menos três agentes penitenciários (um dos quais já preso), que recebiam valores que podiam chegar até R$ 30 mil, para facilitar a entrada de celulares no presídio.
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