top of page
Foto do escritorLuiz Carlos Prates

Tenho muito tempo

Luiz Carlos Prates



Essa é uma frase perigosa e muito repetida por pessoas ainda jovens ou que se acham jovens para questões na vida que precisam ser pensadas muito cedo. Solidão é uma palavra que assusta, mas o que muita gente deixa passar, não se dá conta, é que existem vários tipos de “solidão”. Nem vou entrar na definição de solidão, afinal, todos sabem o que a palavra significa. Acabo de ler dois jornais de São Paulo e os dois traziam artigos sobre solidão. A manchete de um dos jornais era – “Os males da solidão”. A manchete do outro era: - “Solidão na velhice pode afetar volume do cérebro”. Vamos lá. Vamos ficar na solidão mais conhecida, a da velhice. E quem vive essa solidão? Muita gente. E essa solidão vai ser o destino da imensa maioria daqui para frente. No passado, as famílias eram numerosas, filhos e mais filhos, parentes, amigos, todos por perto e a vida toda, as cidades eram as chamadas cidades “do interior”, pequenas e onde todos se conheciam e eram vizinhos. Isso acabou. Se não fizermos hoje, e hoje já é um tanto tarde, investimentos em amizades a velhice vai ser dolorosa. Os filhos, como muitos já estão fazendo, vão dar no pé sob argumentos dos mais safados... E os amigos que não foram feitos desde cedo na vida não vão aparecer na velhice. Agora, temos que abrir o olho para não esquecer que somos também, devemos ser, “Amigos” dos nossos amigos. Ser amigo só nas boas é caráter safado. Não me quero estender no óbvio da solidão na velhice, solidão que dana o cérebro, o embota, nos torna lerdos mentalmente, atrofiados a precisar de tutores. Cérebros embotados pela falta de estímulos, de estimulação pessoal ou inteiramente pela solidão mesmo. Sim, e a “solidão de recursos”, da falta de dinheiro? Eu tenho muito tempo, dizem ou disseram os levianos, os que sempre deixam para amanhã a economia, a poupança que deve começar na “infância”, tanto pelo “semancol” natural do ser humano quanto pela educação dos pais. Pais educando? Bah, acho que bebi... Tenho muito tempo é frase típica dos irresponsáveis, dos nadas da vida e que no “amanhã” dessa vida, ou no hoje, para muitos, vão se queixar da sorte. Ninguém tem muito tempo... Para nada.


Novidade

Novidade coisa nenhuma, é uma possibilidade, uma verdade desde os tempos de Adão e Eva... Manchete de jornal paulista: - “Mais um caso de remissão de HIV é registrado”. HIV é o vírus da Aids, doença sem cura oficial até agora, só que... Seja qual for a doença e o grau em que se encontre é possível a remissão, a cura. O “mistério” dessas curas está nos emocionais das pessoas, não há efeito sem causa. Perfeitamente possível.



Meditação

De onde vêm as inquietações e as “loucuras” das crianças? Vêm dos pais. Ouça esta publicidade: - “Ioga infantil ajuda crianças a lidar melhor com as emoções e estresse na escola e em casa”. E a seguir, os endereços. Publicidade, vale tudo... Crianças com pais que são Pais e mães que são Mães não precisam de Ioga, são tranquilas, educadas e profícuas na escola. Psiquiatria para a maioria dos pais, isso sim...


Falta Dizer

Quinhentas crianças por dia, por dia, eu disse, são registradas no Brasil sem sobrenome de pai. Aonde andam, onde foram parar as imundícias humanas que seriam os pais, que deviam estar ao lado dos filhos? Ou será que também há muita mamãe irresponsável nessas histórias? Pobres crianças.




158 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


bottom of page