Luiz Carlos Prates
Eu ia começar esta nossa conversa, leitora, sob o título de – Deixem de ser burras. Pensei um pouco e como estamos vivendo um momento de soberbas hipocrisias decidi por Sejam Espertas. E a que me refiro? À desorientação de muitíssimas mulheres, especialmente as mais jovens. Ou por falta de família que as orientem e lhes puxem a corda das advertências, da educação, ou porque elas se deixam subjugar pelos machinhos, namorados, amantes... Uma jovem mulher, isso é fato, entrou numa fria, viu-se envolvida com problemas de saúde que ela desconhecia. E as causas, quais foram? O uso de “pílulas do dia seguinte”. Essas pílulas são uma danação para a saúde. – “Ah, mas foi o meu médico que as me receitou”! E você caiu nessa? Pílula do dia seguinte é a consequência de uma irresponsabilidade ou de uma submissão desprezível da mulher. Será que alguém vai morrer por que não fez ou vai fazer sexo hoje, agora? Ademais, tem o seguinte. Essa jovem que se lascou com essas tais pílulas do dia seguinte, depois da enrascada em que se meteu, disse, em confidência para uma amiga, que – “Agora, estou tentando usar mais camisinha, mas o meu namorado odeia usar camisinha”! Você acredita nisso, leitora? Mas não pensemos que é caso isolado, bah, pelo contrário, é mais comum que o sol do meio-dia. Elas se entregam de uma hora para outra, de modo irresponsável, e no outro dia se envenenam com as pílulas do dia seguinte. E a camisinha? Eles não gostam, elas que se danem, engravidar é problema delas, das mulheres, é o que os vagabundos pensam. Quem? Maioria absoluta dos machinhos. Ah, e antes que esqueça, dos meus arquivos “implacáveis” esta manchete: - “Por parecer uma solução fácil, garotas adotam pílula do dia seguinte como anticoncepcional sem perceber os riscos que o método envolve”. Eu gostaria que algum corajoso, corajosa, colasse está mensagem num quadro de escola ou faculdade. Muita gente sabe que está se ferrando, mas... Como dizer não ao machinho que não está nem aí e que pode cair fora se não for “atendido”? E para terminar a conversa enjoada, as doenças sexualmente transmissíveis são transmitidas, maioria, por homens às mulheres. E depois, desavisadas, muitas passam adiante. Credo, acordem!
Brigas
Ninguém escapa das brigas, mas há brigas e brigas. Dois pombinhos, por exemplo, se encontram e começam a namorar, tudo numa boa. A primeira “grande” briga vai revelar translucidamente o caráter dele ou dela. Só depois dessa briga é vamos poder dizer que conhecemos esta ou aquela pessoa. Há muitos modos de dar o primeiro “tapa”, elas precisam saber disso. Aliás, sabem sim, ô, se sabem, mas a conveniência, o interesse, já nem falo da covardia, muitas vezes “cega” e estupidifica as pessoas...
Promessas
Uma das coisas com que mais antipatizo são as promessas de ano novo. E elas estão chegando... Costumeiramente, os que ficaram atolados nada fizeram e jogam para o ano novo todos os seus fajutos sonhos e projetos. Por que não fizeram este ano? – “Ah, mas este ano está acabando”! Pois é, mas lá atrás ele estava começando, começando outra vez com promessas. Promessas vazias para enganar o bispo. Pífios! Quem sabe faz a hora, não espera pelo ano novo.
Falta Dizer
Muitos planos para que haja segurança nas escolas e menos bullying em 2024. Muito fácil dar fim a esses problemas: dois seguranças por escola dispostos a “ferrar” com os violentos e cartilha disciplinar sem tolerâncias, suspensões e expulsões para os canalhas violentos, abusadores de colegas. Santos remédios...
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