Opinião, informação e política com Milena Tomelin
Imagem recorrente nas calçadas de Joinville
Nos últimos tempos, a cidade de Joinville tem sido palco de um tema polêmico: a situação das pessoas em situação de rua. A região central e os bairros próximos testemunham um aumento expressivo dessa população, trazendo desafios sociais e de segurança que preocupam moradores e comerciantes.
Com o passar dos meses, tornou-se evidente a maior presença dessas pessoas, acompanhada por relatos de furtos, assaltos e invasões de propriedades. Por meio de grupos de mensagens e redes sociais, vídeos e depoimentos trouxeram à tona uma realidade que, até então, passava despercebida para muitos.
Discutir o tema é complexo. Antes de escrever este artigo, busquei ouvir diferentes opiniões para compreender as nuances do problema. Mas afinal, qual seria a solução?
Primeiramente, é fundamental reconhecer que se trata de um problema estrutural, alimentado por desigualdade social, deficiências na saúde pública, tráfico de drogas, entre outros fatores. Em seguida, é necessário entender quem são essas pessoas e o que as levou a essa condição. Algumas estão nas ruas por falta de alternativas, outras devido ao uso de drogas e álcool, uma parcela possui histórico criminal, e há aqueles que, por diversas razões, encontram comodidade na situação de rua e não desejam sair dela, parcela esta que ao meu ver, é a mais crítica.
Identificar a motivação de cada caso é essencial para a construção de soluções eficazes. Nem todos são dependentes químicos ou criminosos, mas alguns são. Como separar quem precisa de assistência daqueles que se aproveitam do sistema para permanecer nessa condição?
Essa questão representa um grande desafio para o Poder Público. O assistencialismo indiscriminado pode agravar o problema ao incentivar a permanência nas ruas. No entanto, a falta de assistência pode deixar desamparados aqueles que realmente necessitam de apoio.
Para os dependentes químicos, a internação compulsória pode ser uma medida eficaz, desde que acompanhada de um programa de reestruturação social, com apoio pós-tratamento, capacitação profissional e oportunidades de trabalho. Caso contrário, a tendência é o retorno às ruas e ao vício.
Um levantamento detalhado, com abordagem social e cadastro individualizado, é fundamental para traçar perfis, identificar históricos familiares, condições de saúde e tempo de permanência nas ruas. Com base nesses dados, será possível encaminhar aqueles que desejam reencontrar suas famílias, oferecer tratamento aos dependentes químicos e implementar um policiamento mais ostensivo para coibir crimes.
Não se pode generalizar nem oferecer soluções uniformes para problemas tão distintos. O denominador comum entre essas pessoas é a falta de esperança e perspectiva. Como convencê-las de que é possível lutar por uma vida melhor? A resposta a essa pergunta pode ser a chave para uma mudança efetiva.
Joinville e uma cidade linda, maravilhosa de se morar. Mas infelizmente o medo vem tomando conta de nos moradores. Alguns invadem casas garam para poder se abrigar. O problema nem tanto e o fato de se abrigarem nas marquizes garagens etc. O problema e que eles brigam, e partem pra cima quando se e negago algo. Prefeitura precisa fazer alguma coisa urgentemente. Se não lutarmos agora logo Joinville se tornará uma cracolandia, ja não podemos nem andar no centro o medo literalmente toma conta. Não devemos negar alimentos, água mas eles querem e dinheiro e se não damos eles partem pra cima. Complicado
Amo minha cidade, Joinville sempre foi uma cidade segura, claro sempre houve algum delito mas agora que em cada semáforo há um morador de rua, pedinte, na panificadora, no mercado, todos os dias ficam enfrente pedindo, não deixo as portas da frente abertas, pq tenho medo. O Nosso prefeito tem q fazer algo
Moro na Rua Florianópolis e tenho comércio ali a 8 anos. De uns 4 anos pra cá vimos mais que triplicar o número de moradores de rua viciados e alcoolatras vagando nas ruas atrás de reciclado para vender e comprar drogas. Acredito que a abertura de uma CPI seria uma ótima alternativa para dar luz a esse assunto que os governantes jogam para baixo do tapete.
Morar na rua é um direito de todos, doa a quem doer. Alimentação e saúde também é um direito de todos, ate os sem endereço.
Realmente está bem complicado andar com tranquilidade por Joinville....para irmos com nossos netos no parquinho da frente do Hospital São José, ao lado em geral vemos vários MR sentados; ao irmos no Supermercado Giassi, na saída do estacionamento, vários MR sentados, pedindo esmolas e tá assim por toda cidade. E sabemos da facilidade que eles tem devido a usufruírem do Restaurante Popular com 3 refeições diárias.... Quando o Prefeito e vários Vereadores vão perceber que tá cada vez mais difícil a vida dos Joinvillenses !?