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Foto do escritorEnio Alexandre

Obras e serviços de baixa qualidade em Joinville

Tome Nota com Enio Alexandre

Reparo no asfalto da rua Otto Boehm, no Centro de Joinville, realizado com lajotas


A qualidade dos serviços prestados pelas empreiteiras em Joinville é uma questão lamentável que afeta diretamente a vida dos cidadãos. Um exemplo claro disso é a rua Otto Boehm, onde o asfalto foi substituído por lajotas na recuperação, evidenciando a falta de cuidado e planejamento nas obras públicas. Essa situação não é um caso isolado, e muitos outros exemplos de falta de qualidade podem ser observados na cidade.


Lembrando, como outro exemplo, dos buracos provocados pelas obras do rio Mathias, que causaram grande transtorno no centro da cidade por quase três anos. É notório que a gestão anterior não cuidou adequadamente das obras e a atual permitiu que a sujeira fosse varrida para baixo do tapete. Afinal, o que aconteceu com a obra inacabada na qual tanto dinheiro público foi investido? E será que, quando finalmente for concluída - se algum dia acontecer - , será eficaz na contenção das cheias no centro, como prometido? A dúvida paira sobre a utilidade dessas obras, mesmo para especialistas.


Além da baixa qualidade das obras, a demora na conclusão é uma constante, causando transtornos e prejuízos aos moradores e comerciantes das regiões afetadas. No caso da ponte da rua Aubé, a empreiteira abandonou a obra após várias denúncias de irregularidades. Poderia citar dezenas de problemas como a qualidade da tinta na sinalização horizontal, deficiência na iluminação pública, excesso de tachões ou a falta deles. A lista é gigante. Em alguns casos, nem mesmo há empreiteiras interessadas em realizar os projetos, como aconteceu com a ponte Joinville, o que só agrava a situação.


E como se não bastasse, a prefeitura pediu à Câmara de Vereadores a aprovação de um empréstimo de 200 milhões de reais, sem explicar de forma clara e transparente como esse dinheiro será utilizado. O pedido de informação feito pelo vereador Wilian Tonezi recebeu uma resposta evasiva, o que gera ainda mais desconfiança na gestão pública.


Diante de todas essas questões, fica evidente a necessidade de uma maior fiscalização por parte dos órgãos competentes e uma cobrança efetiva por parte dos cidadãos para que a qualidade dos serviços das empreiteiras em Joinville seja melhorada e que os recursos públicos sejam utilizados de forma responsável e transparente. Afinal, a cidade de Joinville merece obras de qualidade que atendam às necessidades de seus habitantes e não causem tantos transtornos e prejuízos.




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