foto: ilustrativa
O pai Dieter pagou 45 milhões pela mansão da Xuxa na Barra da Tijuca, uma das regiões mais valorizadas do Rio de Janeiro. Sua filha Anne saiu do anonimato ao ser citada pela lista da Forbes como a maior acionista individual da poderosa WEG e, por isso, a mulher mais rica de Santa Catarina. A família Werninghausen mereceu espaços destacados nos portais de notícias nos últimos 30 dias pela compra da mansão e também pela prestimosa lista da Forbes.
Não há fotos dela nas redes sociais e muito menos na busca do Google, mas uma entrevista concedida ao portal da NSC em 2011 revelou detalhes pessoais de Anne, na época uma empresária do mundo da moda. Quando criança morou na Bélgica e na Alemanha. Fala fluentemente o francês (uma das línguas oficiais da Bélgica) e alemão. Com 18 anos deixou Jaraguá do Sul para estudar em Florianópolis, onde conheceu numa “balada” o jogador de vôlei João Paulo, na época da seleção brasileira.
Com o casamento adotou o sobrenome do marido (Tavares) e esteve com ele e o filho do casal em sua passagem por um time do Japão. Anos mais tarde voltou a assinar só com o sobrenome de solteira. Não há registro sobre como ela acabou se tornado a maior acionista individual da WEG. Seu avô Geraldo (o W da sigla) foi co-fundador da multinacional catarinense. Anne tem 4,13% das ações ordinárias da empresa e o mesmo percentual do seu capital social.
É pouco? De acordo com o site Fundamentus, que aponta todos os acionistas individuais da WEG, o filho de João Eggon da Silva (o E da sigla) Décio tem 0,94% das ações ordinárias. Isso que ele sucedeu o pai como CEO e hoje é presidente do Conselho. Até as viúvas possuem um percentual menor de ações.
Anne é a única mulher catarinense que aparece na lista global da Forbes. Está na posição de 2,524ª entre os maiores bilionários (as) do planeta. Nunca deixou de trabalhar. Tem uma empresa de moda e também é “pesquisadora de inovação” da 2Rios, uma indústria de roupas íntimas femininas com sede no bairro Vila Nova de Joinville.
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