No discurso de posse a vereadora Ana Lúcia Martins utilizou linguagem neutra.
Quando Dilma Roussef foi eleita, o governo federal insistia em se referir a mandatária em documentos oficiais ou publicidade - que por sinal se investia muito naquele período - como presidenta. O português admite essa possibilidade, embora ninguém a utilize. Isso não tem relação direta com linguagem neutra, mas abriu um debate entre os integrantes dos partidos de esquerda para que esse tipo de comunicação alternativa fosse encorajado.
Na posse como vereadora em Joinville, Ana Lúcia Martins do PT fez seu discurso utilizando a linguagem neutra e muita gente vibrou com a iniciativa.
Por outro lado o vereador Wilian Tonezi do Patriota, há algum tempo, apresentou um projeto proibindo o uso da linguagem neutra em órgãos públicos de Joinville.
As línguas evoluem naturalmente, não com imposição. O português é um idioma difícil de aprender. A inclusão da linguagem neutra serviria apenas para complicar mais ainda o que já é difícil.
Em tempo, a palavra presidente é neutra, pode ser utilizada para mulheres ou homens que ocupem o cargo. E justo neste exemplo o pessoal que defende a linguagem neutra recorre ao uso da palavra presidenta, para complicar.
A militância que defende a linguagem neutra até sugere um "presidentx", o que, convenhamos, é uma anomalia.
A linguagem neutra é um dialeto utilizado por uma minoria que merece respeito. Mas quem já viu surfistas, publicitários ou pessoal de informática conversando sabe que esses grupos também têm palavras que somente eles conhecem. E nem por isso, vamos introduzir esses estilos de comunicação no nosso dia a dia. Aos poucos o idioma vai incorporando novas palavras e expressões sem a necessidade de alguém criar uma linguagem nova.
Creio que, se a intenção é combater o preconceito, conversar com os filhos no café da manhã, no trabalho ou nas escolas sobre respeitar gays, negros e famílias não tradicionais, me parece mais produtivo do que o professor desejar um "bom dia a todes".
O que é preciso com urgência no Brasil é melhorar o ensino. Grande parte das pessoas alfabetizadas têm enorme dificuldade para escrever, ler e interpretar um texto simples. Isso prejudica o avanço da sociedade como um todo. Vamos deixar essa história de linguagem neutra de lado por enquanto e focar em melhorar a educação.
Ótimo comentário meu amigo!
Linguagem neutra não soma, precisamos de resultados positivos.
Abraço!
As expressões neutras impostas pelos cidadãos sem raciocínio lógico e sem razão alguma de ser, só almejam se destacar, numa tentativa sem nexo ou utilidade proveitosa .
Como seus raciocínios não frutificam em favor da comunidade em âmbito cultural, pois tem mentes vazias, inventam moda que pra nada serve, fingindo serem notáveis.
Inúteis são e assim continuarão sendo.