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Foto do escritorEnio Alexandre

JEC 47 anos

Tome Nota com Enio Alexandre

Joinville: Campeão Brasileiro da Série B de 2014.


Vivi o dia a dia do Joinville Esporte Clube por muito tempo. Desde os anos 80, ainda criança, fanático pelo tricolor. E depois como cronista esportivo no rádio, jornal e televisão. Lembro do choque que foi ver pela primeira vez o Joinville perder uma partida no Ernestão. No Campeonato Brasileiro de 1985 o Brasil de Pelotas bateu o JEC, por 2 a 1, na rua Coronel Francisco Gomes. Naquela altura estávamos habituados a ver os adversários acuados na defensiva quando jogavam em Joinville. Não importava quem era o oponente. É preciso lembrar, no entanto, que o Brasil terminou o Brasileirão naquele ano na terceira colocação.

O Joinville foi soberano nos anos 80. Até hoje o JEC é o único time que conquistou um octacampeonato estadual em Santa Catarina. Era presença frequente no Campeonato Brasileiro. Depois o clube sofreu um apagão no início dos anos 2000, mas voltou com tudo na década seguinte ganhando o Brasileiro da Série C e o Brasileirão da Série B.





Fusão que não existiu


Joinville: Campeão Catarinense de 1978 com Raul Bosse, Jorge Luis, Balduíno, Fontan, Lico e tantos outros.


Em 29 de janeiro de 2023 o clube celebra 47 anos de fundação. O Joinville é produto da fusão de Caxias e América. Mas, a bem da verdade, esta fusão tão divulgada nada mais foi que a criação de um novo clube com os melhores atletas dos antigos rivais de Joinville e o empréstimo dos estádios. O Olímpico do América, por pouco tempo, e o Ernestão entre 1976 e 2004. As dividas das duas antigas agremiações foram quitadas e as cores de Caxias e América foram adotadas pelo JEC. Nada além disso. Poderíamos denominar o acordo de fusão se o patrimônio dos clubes tivessem ficado com o Joinville, E isso significaria a extinção de Caxias e América, o que não aconteceu.


Ressurgir das Cinzas


O Joinville hoje está endividado e tenta se recuperar. O estadual é o único caminho para o clube voltar a ter calendário em toda temporada. Por isso a diretoria não quis esperar muito para substituir o treinador. Um vacilo no Catarinense pode custar caro. Marcelo Martellote chega para tentar tornar a equipe mais competitiva. Não há muito tempo, é preciso recuperar o time rapidamente. A torcida tricolor está acostumada com sofrimento, mas os deuses do futebol poderiam dar um alívio, afinal são muitas decepções nos últimos anos. Sabemos que se o time responder em campo a massa tricolor volta com tudo. É hora de arregaçar as mangas e focar no trabalho com humildade. E só posso concluir essa pequena crônica parabenizando o Joinville Esporte Clube pelo aniversário e por oferecer tantas alegrias aos seus adeptos.






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