O gabinete de guerra de Benjamin Netanyahu, que incluía membros politicamente moderados, foi dissolvido.
foto: : Abir Sultan/Pool
Apesar do cessar-fogo em Gaza, que inicia neste domingo (19/1), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, indicou que Israel se reserva "o direito de retomar a guerra" se o Hamas descumprir parte do acordo. Em declaração televisionada neste sábado (18/1), Netanyahu afirmou que o território contará com apoio dos Estados Unidos caso volte a atacar.
"Se formos obrigados a retomar a guerra, o faremos com força", destacou. Segundo ele, Israel mudou "a face do Oriente Médio" desde o início do confronto.
Na primeira fase do acordo, que deve durar 42 dias, o Hamas deve liberar 33 israelenses, que estão mantidos como reféns desde 7 de outubro de 2023. Já Israel deve soltar centenas de palestinos mantidos como prisioneiros.
Discurso de Netanyahu ainda gerou preocupação entre cidadãos ao exigir que o grupo fundamentalista divulgasse o nome dos reféns que seriam libertos no primeiro dia de acordo. O primeiro-ministro não confirmou se o Hamas atendeu ao critério.
No sábado (18), milhares de israelenses tomaram as ruas para pedir a liberação dos prisioneiros. Entre eles, o mais novo entre os reféns, Kfir Bibas, de dois anos, foi lembrado entre os manifestantes. O menino foi sequestrado com os pais e o irmão. Em novembro de 2023, o Hamas declarou que os quatro morreram durante um bombardeio israelense, mas Israel não confirmou. O nome de Kfir e da família estão na lista dos 33 reféns que devem ser soltos na primeira fase da trégua.
Comments