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Foto do escritorLuiz Carlos Prates

Desçam daí!

Luiz Carlos Prates


Estou falando com os ridículos, com os que querem subir ao “palco” sem nenhum talento, desçam daí, já! E digo isso em razão de ter acabado de ler uma frase da cantora americana Beyoncé. Ela disse, numa entrevista, que – “Se você faz parte de um grupo que não tem a oportunidade de ser protagonista no palco, construa o seu próprio palco e faça com que te vejam”. A frase da Beyoncé não está errada, é o caminho que devemos procurar quando nos vemos numa estrada esburacada da vida... O que acontece, e é isso que me irrita, é que muita gente, sem qualquer preparo, esforço ou talento, quer subir ao palco, aliás, sobe ao palco, cria situações bizarras, senão ridículas, e quer aplausos, querer se ver por igual com os que de fato têm talento. Nesse caso, é o que já disse – “Desçam daí, desçam já”! Este assunto é repetitivo, ele é esperto, troca de “roupas”, vem em situações diversas. Quantos bobões vemos todos os dias nas redes sociais “dançando”, buscando sorrisos e aplausos? E pior, empurram seus filhos, crianças ainda sem nenhuma noção dos ridículos, igualmente para dancinhas tolas. Parem já! Sem talento ninguém deve subir ao palco das exibições. Aliás, os que têm talento não se exibem, são naturalmente reconhecidos pelos seus valores. Se um adolescente quiser subir ao palco das distinções na escola não haverá outro modo senão pelas boas notas, pelo bom comportamento e pela discrição nas roupas e no respeito pelo corpo, nada “riscado”... Vontade de estar no palco todos temos, sem exceção. Quando alguém não quer subir ao palco é porque está com medo, inseguro, fora disso, bah, sobe voando ao “palco” dos destaques, das exibições. Então, como subir ao palco durante a vida é um desejo, não há saída senão ter uma boa postura em alguma coisa, será essa “arte” da pessoa que a levará ao palco. Uma pessoa que fale pouco pode subir ao palco diante de outra que fala pelos cotovelos e só diz bobagens... Há muitas escadas para subirmos ao “palco” dos notados na vida, mas que não improvisemos escadas rolantes, a escada precisa ser molhada com muito e qualificado suor. Nesse caso, a pessoa estará no “palco”, no palco dos notados por um dote...


Dotes

Ela é um nada, mas... No passado ganhou um BBB da Globo. Hoje ela vive na tevê, artificializa sorrisos, vestidos bem justos, força ser simpática, mas, coitada, é uma bitolada. Às últimas horas, ela contou de intimidades que tinha com o ex-marido. Diga-me se tem cabimento! Quem conta de intimidades sexuais para ser notada é pessoa vazia, sem nada mais a dizer senão a produzir “seguidores”. É, infelizmente, o que hoje prepondera.


Idosos

A pessoa pode ter o dinheiro que tiver, no banco, mas se tiver idade e viver sozinha, bah, nem com muitas rezas conseguirá ter tranquilidade e ser minimamente feliz. É preciso que os mais jovens da família tenham essa luz acesa na cabeça e não desamparem, não se esqueçam dos seus “velhos”. A maior riqueza dos idosos são as boas companhias, tendo-as, o fardo ficará mais leve. Fardo, eu disse. Que nenhum estúpido diga que eles estão na “melhor idade”.




Falta Dizer

Mais um caso. Homem jovem, “famoso”, bom dinheiro no banco, bonitão, nada que, por fora, o pudesse combalir, todavia... Em forte depressão. Morreu. Morte estranha. Nada de muito estranho... E dizer que tantas pessoas estão nessa, depressivas na vida. Por fora, aparências enganosas. Por dentro, um Saara de vidas vazias e infelizes.

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